sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O Códice L ( Texto da Bíblia Hebraica Stuttgartensia)

O Códice L – Também conhecido pelo título Codex Leningrandensis ou ainda oficialmente como Firkowitch I. B19a, foi produzida por uma única pessoa, Samuel bem Jacó (Shemuel bem Ya’aqov), em 1008 ou 1009 no Cairo. Seu autor informou que ele copiara o códice de acordo com exemplares pertencentes à tradição de Aarão bem Asher. Este códice é o mais antigo manuscrito massorético que contém a totalidade do texto da Bíblia Hebraica. Seu sistema de vocalização massorética concorda com a escola de Bem Asher em cerca de 92%. Foi estudado e introduzido no mundo acadêmico por Paul E. Kahle. Pertence à primeira coleção Firkowitch da Biblioteca Nacional Russa de São Petersburgo, na Rússia.

Massorá – h\rAS\m t,erAS;m ou h\RaS.m (heb. Massora, massoret ou messora, trabição). Em sentido amplo, o termo “Massorá” refere-se ao texto da Bíblia Hebraica desenvolvido e padronizado pelos massoretas que dotaram o texto bíblico de sinais vocálicos, acentos e notas que observavam detalhes textuais. Em sentido estrito, Massorá refere-se ao corpo de notas escrito nas laterais e nas margens superior e inferior do texto bíblico nos códices massoréticos madievais e nas modernas edições críticas da Bíblia Hebraica. A Massorá é dividida em três blocos e cada qual é conhecido por seu nome latino: Massora parva, Massora Magna e Massora Finalis. O texto bíblico hebraico, fruto do trabalho dos massoretas é denominado de texto massorético (TM) por causa das anotações da Massorá colocadas no mesmo.

Massoreta – h\RaAS\M;h l;[;B (HEB. Ba’al ham-massora), t,roS;M;h l;[;B (heb. Ba’al ham-massoret) ou !\Ras.m (heb. Messoran). Todos os nomes significam “massoreta”. Escribas judeus do período medieval (do século VII ao X), que desenvolveram um sistema rígido de controle do texto bíblico hebraico e, como tal, procuravam preservar toda letra do toda palavra da Bíblia Hebraica e prevenir os futuros escribas de cometerem erros de cópia nos manuscritos hebraicos. Além de preservarem e transmitirem o texto consonantal hebraico como um todo, desenvolveram a vocalização, a acentuação e as notas da Massorá e as adicionaram à estrutura consonantal das Escrituras hebraicas. Havia três ramos de massoretas: o babilônico, o palestino e o tiberiense. Os massoretas mais importantes forma os da família de Ben Asher e Ben Naftali, ambas de Tiberiades, na Palestina e ativas no século X.

Um comentário:

Anônimo disse...

necessario verificar:)